Anos de terapia, literatura auto-ajuda, filosofia barata e o conhecimento secreto do segredo mais bem guardado das mentes milionárias do universo podem resultar numa nova categoria de fracassadas: as perdedoras que se acham o máximo, apesar da vida estar sempre mostrando o contrário. Falo por puro conhecimento de causa, tá? Portanto, não se ofenda.
Querida, quando você se acha o máximo mesmo depois de tomar chapuletada atrás de chapuletada, o tombo é muito maior. Porque se você se conformasse com o fato de que é apenas uma mocinha normal, como outra qualquer, que tem milhares de defeitos e uma ou outra qualidade - e que aquele mocinho até que interessante tem 50% de chance de te querer e 50% de chance de te achar uma desvairada completa - perdê-lo simplesmente porque ele não está a fim não seria tragédia suficiente para te deixar deprimida por mais do que uma hora e meia. Agora, quando você se acha “The Queen of Black Coconut Candy”, dear... Aí o bicho pega: “Como assim?! Aquele merdinha me deu um pé na bunda!? Logo em mim!? Ah, mas isso não vai ficar assim... Não mesmo!!! Como ele ousa?!”. Aí, a luta para parecer gostosa e irrecusável acaba por te ridicularizar cada vez mais.
Como diria Ana Maria Braga: “Acooooooooooorda, menina!”. Relaxe, respire e recite comigo este novo mantra (mas antes, dê uma pausa na musiquinha da Danni Carlos):
6 comentários:
Dá pra reconhecer esse tipo de longe.
Eu até já pensei assim, mas fui discreta no melhor estilo 'a vigança é um prato que se come frio'. Há, há - maligna.
éééé foda quando você tá se achando o máximo e alguém te dá uma rasteira daquelas.
Mas é bom pra cair na real de novo!!!
to na fase de tentar levantar depois do tombo!
"Eu não sou o máximo"?
Ai, Renas! É pra tanto?
é sim, dri. vai na minha que tá dando certo. quando você não se acha o máximo você vai com mais cautela nas coisas e se defende melhor.
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