quinta-feira, 27 de março de 2008

Doce

Tem um som doce que invade a janela do meu quarto de vez em quando.
Jamais uma canção inteira.
São pedacinhos, apenas.
Às vezes ele desafina. E pára. E começa de novo,
um novo fragmento.
Eu o ouço enquanto toco meu teclado, nesse exato momento.
Coloco no mudo pra ouvir. Fecho a porta pro som do outro quarto não interferir.
Ainda não sei ao certo com qual freqüência isso acontece,
É vira-e-mexe.
Imagino que o som doce venha da flauta de um moço doce.
Não sei porque imagino que seja um moço, mas deixa assim.
Deixa eu pensar que é só pra mim.

terça-feira, 11 de março de 2008

No comments at all

Alguém teve a delicadeza de me mandar vírus e spys e sei-lá-mais-o-quê por meio dos comentários do blog, de modo que fui obrigada a desativar a porra toda.

segunda-feira, 10 de março de 2008

Pede pra entrar!

Pra não dizer que eu não fiz nenhuma homenagem às mulheres.

Lua vazia, cabeça idem.

Diz o sábio Quiroga que, em dias e noites de lua vazia é preciso praticar a sagrada arte da despreocupação. Digo eu que, nesses dias e nessas noites seria ideal que a cabeça estivesse tão vazia quanto a lua, porque somente dessa forma seria possível não pensar em tudo ao mesmo tempo agora. Em dias e noites de lua vazia, a cabeça fica cheia e os pensamentos simplesmente não se concluem, as soluções não chegam e os problemas estouram feito pipoca. É como uma tpm, mas sem a ira, só com uma leve nostalgia e uma coisinha assim que não vai, nada se produz, nada acontece de bom ou de mau. Eu acho isso um saco.