domingo, 31 de agosto de 2008

Brincando de Internê

O Quiroga disse hoje pra eu cuidar da parte da casa onde eu mais passo o meu tempo. Como eu não passo tempo algum em casa, decidi usar a manhã de domingo para organizar minha vida internética. Ai, que delícia! Tantas novidades, adoro, adoro, adoro.

Tudo lindo, mas o bem que me faz ficar longe disso aqui durante a semana é incalculável. Agora essa parte aqui da internê, pra mim, é hobby apenas, só lazer, sem perda de tempo. Durante a semana, uso só pra trabalhar.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Na cara!

Dramática, do alto de seus 32 anos bradava aos quatro ventos que a era da decadência havia chegado.

Mesmo que insistissem em dizer que aparentava muito menos e que estava ótima, não se cansava de dizer

que o último ano valeu por 10 na escala do envelhecimento e que nada mais seria como antes.

Camisa branca, casaco branco, cozinha branca, cafezinho na mão, chão molhado, sapatinho liso.

Um escorregão e o café quente foi direto ao rosto, camisa branca, casaco branco, cozinha branca.

Ardeu. Chorou de ódio e jurou nunca mais tomar café.

Mentira. Morreu de vergonha da leviandade. Jura que não fala mais bobagem.  

 

 

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Dos presentes devolvidos

Quem me conhece sabe o quanto eu sou crítica e o quanto meto a lenha nas coisas de que não gosto, mesmo que apenas mentalmente. Embora esteja tentando mudar (e conseguindo!!!), eu julgo muito mais do que deveria. Talvez seja da minha criação, sei lá. Meu olhar diz tudo, não sou das que conseguem disfarçar muito não. Talvez por isso, nas vezes em que realmente admiro algo ou alguma atitude de alguém, faço questão de dizer pra pessoa, manifestar o quanto gostei daquilo. É meio que uma forma de tentar me redimir dos meus julgamentos negativos. Quando faço isso, é de verdade, é de coração, é pura vibe, é energia boa que emana. É coisa boa que eu sinto e tenho necessidade de compartilhar com o mundo e quem motivou isso merece saber. Só que nesses momentos eu corro sério risco de jogar pérolas aos porcos. Mas não tem problema. Se a pessoa recusa, o que acontece? A energia boa fica todinha pra mim. Portanto, obrigada mesmo assim a quem recusa elogios sinceros.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

É muito difícil simplesmente deixar de esperar. Parar de pensar em como vai ser, insone, esperando a manhã chegar. É um trabalho árduo, mas se você tentasse... Se olhasse pra dentro e sentisse o agora, se conseguisse estar presente com a alma e não só o corpo no momento em que tudo está acontecendo, se vivesse o hoje e só o hoje, porque é só isso que importa de verdade na vida, teria tantas surpresas quanto estou tendo ultimamente. Ótimas surpresas. A vida é uma chatice quando a gente não dá espaço pro inesperado acontecer, quando fica ansioso tentando descobrir o que vem depois. Quando você considera todas as hipóteses antecipadamente, não dá chance pro acaso surpreender.

Hoje. É só isso que existe.