Sempre boicotada, não importa quanto tempo demore. Às vezes, por mim. Muitas vezes, pelos outros. Mas, inevitavelmente, pelas outras.
Sempre boicotada, não importa quanto tempo demore. Às vezes, por mim. Muitas vezes, pelos outros. Mas, inevitavelmente, pelas outras.
“Na era em que vivemos a coisa mais interessante que está por vir é a imaterialização. Seria fantástico poder andar pelo mundo sem carregar nada nem relógio, nem telefone, nem laptop, nem passaporte. A liberdade verdadeira seria poder usar roupas sem bolsos. Dinheiro, moedas, chaves, é tudo tão antigo e ultrapassado. É um absurdo essas notas caindo aos pedaços que a gente carrega.” Karim Rashid para Serafina, Folha de S.Paulo, outubro 2008.
É isso o que eu sinto quando saio pra almoçar sem a bolsa gigante, só com o cartão do banco no bolso do jeans. É isso o que eu sinto quando esqueço o celular em casa dois dias seguidos: liberdade. Mas não é sempre que consigo agir assim. Questão de desapegar aos poucos. Mas que dá uma sensação doida de poder, de estar andando no mundo como se estivesse no quintal de casa, isso dá.