quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Não fale. Não me pergunte nada, muito menos responda.
Não me olhe torto, nem reto. Apenas não me olhe.
Não me peça, eu ordeno.
Não me critique, nem elogie. Não me irrite.
Não me prenda, nem me solte, não me toque.
Não me ignore, não me agrida, não me sufoque.
Não corra, mas ultrapasse esse caminhão antes, pelo amor de Deus.
Não sorria, você não está sendo filmado.
Não chegue perto, não fique longe, não mude o tom, não seja monótono.
Não insista. Não desista. Não exista.

Não quero ouvir, não quero ver, não quero emitir som algum. Quero ser invisível, dormir e acordar só depois de amanhã, quando essa leve tpm tiver acabado.

2 comentários:

Anônimo disse...

Me sinto exatamente assim em alguns dias, muitas vezes coincide com a tpm. Nunca lí descrição mais apropriada!
Beijo

Fernando Borges de Moraes disse...

Lido e entendido.