domingo, 9 de agosto de 2009
loucuuuuura...
Gente que é amiga, gente que não é mais amiga, gente que nunca foi, gente que eu nem sei quem é e gente que nem é gente.
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Vivo. Viva!
domingo, 26 de abril de 2009
terça-feira, 14 de abril de 2009
sábado, 28 de fevereiro de 2009
domingo, 15 de fevereiro de 2009
A era de aquário: verdade, a qualquer preço?
Ela havia trabalhado semanas - dias e noites - no roteiro de um vídeo. Chegou em casa com a versão final em DVD. A primeira exibição foi na sala, para a família. "Tosco", disse o irmão.
Ela não ligou pra nada, sabe? Ela já sabia que ali era assim. Que ninguém tinha a menor sensibilidade, que as pessoas eram simplesmente naturais e não se importavam em oferecer o mínimo de falsidade para uma convivência socialmente razoável.
Se não estivesse tão feliz com o resultado do seu trabalho, cortaria os pulsos. Ela não ligou. Podia estar um pouco fora do peso e com a pele horrível, mas finalmente tinha feito algo de que se orgulhava e nada mudaria isso. Mesmo assim, resolveu dormir o resto do dia. Ela tinha planos.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Eu, o grilo
- Se você sente de verdade, com o seu coração, que é isso o que quer, faça isso. Se ainda tiver dúvidas, continue onde está e decida depois, mas nao pare.
- Não tenho idéia de com qual parte de mim eu sinto isso...
- Acho que você sente isso com a cabeça.
- Pode ser.
- E quando você sente com a cabeça, nao é sentimento, é pensamento. E pensamentos vão e vêm. E quando eles permanecem e te cutucam e fazem o seu olho brilhar, aí sim, você tá sentindo com o coração. Sacou?
sábado, 31 de janeiro de 2009
Revolutionary Road
O filme é pesado, triste. O natural seria sair da sala de baixo-astral. Mas aí você fica pensando muito na sua própria vida e nas circunstâncias todas e vê que não é bem assim. Dá pra sair bem felizinha do cinema, dá pra se sentir o máximo, dá pra se dar um auto-abraço e dizer “é isso aí, garota”. Aquela história de que cada escolha é uma renúncia, sabe? Aquele pensamento de “e se...?” é total perda de tempo. Se eu tivesse tido oportunidades diferentes, teria uma vida diferente, estaria realizada por um lado, mas frustradíssima por outro, talvez. Não tem escolha perfeita, não tem vida perfeita, ninguém é 100% feliz. As coisas não dependem apenas das escolhas que a gente fez na vida. Acho que as pessoas sempre acabam optando pela melhor alternativa para determinado momento.
Outra coisa que me impressionou bastante no filme foi a demonstração da injeção, em doses cavalares, de auto-estima que a gente se aplica quando resolve radicalizar e mudar totalmente de vida. Só a simples determinação de mudar e romper com tudo – mesmo antes que algo de concreto aconteça – traz uma postura diferente, um brilho, uma alegria, uma verdadeira sensação de poder. Esperança, talvez, mas será que é apenas isso? Quando a gente decide mudar sem saber o que vai encontrar, conta também com a chance de se frustrar, mas e daí? Você decidiu. O ato de coragem de pensar na mudança e reunir as condições favoráveis para que ela aconteça - apesar de consciente de que tudo pode dar errado – engrandece as pessoas.
Quando você toma uma decisão desse porte, todas as outras pequenas decisões que você tem que tomar no seu dia-a-dia perdem peso. E então você se sente tão bem que resolve ousar mais em todas as outras coisas, arriscar, pagar pra ver. Afinal, você está dando um passo tão grande, não tem mais nada a perder. Nada pode te abalar. Por isso, você faz o que dá na telha. E esse fazer o que dar na telha, sem medo, pode também te levar para lugares jamais sonhados. É nessas horas que a gente tem as maiores surpresas.
Mude de ideia. Ou pelo menos resolva mudar, só pra ver o que acontece.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
Falta tempo, sobra vontade
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Nunca te vi, sempre te amei. Nunca assisti, sempre citei.
muito menos a última,
a não ser que a gente morra logo depois.
terça-feira, 13 de janeiro de 2009
Conveniências
2007 e 2008 foram severamente marcados por rompimentos na minha vida. Rompimentos com amizades que eu jurei serem eternas e que, é claro, não eram. Fiquei triste, chorei, não entendi, pensei, me descabelei, elaborei teorias, me senti um lixo, desencanei, deixei de queimar meus neurônios com isso e, quando eu tava aqui quietinha me veio um pensamento tão óbvio: certas amizades são apenas circunstanciais.
As pessoas se usam, oras. Muitas das nossas amizades começam por força das circunstâncias, simplesmente, e não, necessariamente, por afinidade. A gente estuda na mesma faculdade, a gente tem que fazer um trabalho em grupo, a gente trabalha no mesmo lugar, a gente precisa de companhia pra almoçar. A gente precisa de uma xícara de açúcar. A gente precisa das pessoas e as pessoas precisam da gente. A gente precisa de favores. Então a gente se associa. A gente se conhece, se ajuda, se gosta, fica amigo. E aprende a conviver e aceitar o diferente, aprende até a amar o diferente, ou tenta, em vão, transformar o outro. A gente gosta das pessoas, tem carinho por elas, mas a única coisa que tínhamos em comum era a situação que nos aproximou. Aí, quando essas situações passam, acaba a amizade, porque não tínhamos nada em comum desde o início, lembra?
Ainda bem que existem os amigos por afinidades. Esses sim, duram pra vida inteira. Amizades puras e reais. Ainda bem.
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Férias no Caribe
A depressão está tão em baixa que até a Amy Winehouse está se divertindo horrores nas praias do Caribe. Começou o ano, saia da lata, vá viver. A vida só acontece para quem está vivo de verdade. Feliz 2009.