Ontem eu vi o Alexandre Frota peladão, e não foi num dos pornôs dele não, foi ao vivo! Calma, calma, que o homem é casado e não “passou o cerol” em mim. Explico.
Fui ver a estreia do stand-up terapêutico do cara, o “Identidade Frota”. E posso dizer que o que realmente me impressionou foi sua coragem: não por divulgar episódios de bastidores e opiniões pessoais agressivas sobre algumas celebridades, mas por se mostrar e, de forma tão honesta, botar a cara à tapa. Isso sim é nudez!
No espetáculo, ele conta de seus tempos áureos na Rede Globo, de sua decadência e de como soube se reconstruir depois de tudo o que destruiu por não ser “blindado” na época de seu auge. Não posso dizer que achei bacana tudo o que ele disse ali. Não gosto, por exemplo, quando um homem expõe uma ex-namorada, mesmo que ela mereça. Também não gosto quando falam mal do prato que comeram. Sei lá, tenho esse lado “é-as-mulheres-obá” em mim, que sempre vai se doer pelas outras.
Tirando isso, achei bonito. O cara é de verdade. Tem uma vida de verdade. Fez merda, limpou, nasceu, brilhou, apagou, ressurgiu e se fortaleceu. E eu adoro gente de verdade, sabe? Gente que renasce, gente que apanha da vida, não tem vergonha disso, e tem força pra brilhar de novo. No começo rola um vídeo com uma retrospectiva, musiquinha do Cranberries, impossível não se emocionar. Nem precisava daquela poesia do Oswaldo Montenegro no final, porque metade de mim gostou, e a outra metade também.
Um comentário:
Deu vontade de assistir a peça depois de ler seu post!
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